Carta aberta ao Atletismo Brasileiro e Sul Americano

31/12/2014 01:21

ASUDAVE e o fim de uma era...

2014, encerrou com Campeonato Sul Americano Master de Medellin e com eleições na ASUDAVE, nossa coordenadora do Atletismo Master Sul Americano, com isto, também o fim de um longo período de omissão e descaso com o Atletismo Master Sul Americano.

De 2002 a 2014, todos os Campeonatos Sul Americanos Master foram extremamente desrespeitosos em suas organizações, o que repercutiu diretamente em prejuízos aos atletas, foram:

  • atraso nos horários das provas
  • atraso e desorganização nas premiações,
  • falta ou hidratação indevida,
  • falta de árbitros ou em número insuficiente para o bom andamento da prova
  • falta de materiais, equipamentos e implementos inadequados,  
  • infraestruturas precárias, em especial banheiros e vestiários.
  • diminuição do número de provas ou a não realização de provas
  • desrespeito com o conforto mínimo para os atletas nos locais de prova como, por exemplo, falta de cadeiras
  • confusões de toda ordem com inscrições nas provas, números de peito e até quanto aos pagamentos de inscrição.

Pela omissão, os problemas foram aumentando. De 2008 a 2014, foram se agravando, por falta de regramento e fiscalização, chegamos ao ponto de:

  • kits sendo entregues no último dia de competição,
  • lançamentos não realizados,   
  • cross country em local inadequado e insalubre, sem sinalização e controle de voltas,
  • meia maratona mal sinalizada, não completada,
  • e agora em Medellin, chegamos ao auge do desrespeito, com atrasos inexplicáveis, a não realização do controle de dopagem e uma meia maratona que não se realizou. Chegou-se ao cúmulo dos atletas se dirigirem ao local da Meia Maratona e aí então serem informados de que a mesma não iria acontecer. E o pior os organizadores sabiam com antecedência que ela não seria realizada, prova disto era total falta de infraestrutura no local, para uma prova de rua. E tudo porquê? E mais, recebemos medalhas prometidas aos atleta que iriam fazer a prova da Meia Maratona, por sedex a cobrar, que deverão ser remetidas aos atletas por sedex. O custo será da Associação Nacional,comprovando mais uma omissão do evento.

Acrescente-se a tudo isso a resistência da ASUDAVE em oficializar a prova do Lançamento do Martelete em que sequer reconhecia os resultados e recordes. Após 12 anos de sua regulamentação pela WMA, como prova individual (até então apenas fazia parte do Pentatlo de Lançamentos), o Lançamento do Martelete fará sua estreia em Campeonato Sul Americano no próximo mês de novembro em Porto Alegre. 

Por Diretores clientelistas, continuístas e omissos que sempre a tudo assistiram sem entrar nas pistas e nos campos para resolver. Os rodízios de funções só visavam às benesses que os cargos ofereciam.

Felizmente este ciclo maléfico aos Masters Sul Americanos acabou, com medalha de latão.

Nós, na ABRAM, felizmente nunca contamos com o apoio destes Diretores. O Mundial 2013 de Porto Alegre, se dependesse do antigo Presidente, não teria se realizado no Brasil e na América do Sul, para tanto temos muitos documentos, os quais ele não recomenda o Brasil.

E ao Presidente da ASUDAVE, que tanto atacou o Mundial 2013, de Porto Alegre, vamos esclarecer-lhe o que é um Campeonato Mundial. O Contrato só interessa a Entidade ABRAM e WMA.

Mas ao antigo Presidente vamos informá-lo, tecnicamente são Contratuais, 40 (quarenta) Árbitros Internacionais, sendo sua alimentação, transporte interno e hospedagem pagas pela organização. Também os Árbitros e Técnicos oferecidos pela CBAt foram trazidos a Porto Alegre, com custos pagos pela Organização, onde incluía o transporte, alimentação, transporte interno e hospedagem. O Transporte dos implementos e equipamentos vindos a Porto Alegre e seus operadores também foram pagos pela Organização (ABRAM/Estado/Município).

Os Árbitros da FAERGS, todos federados e nível IAAF, também foram pagos pela organização. Só estes 2 (dois) itens custaram à Organização (ABRAM/Estado/Município) em torno de U$ 300.000,00 (trezentos mil dólares americanos).

Também a parceira da Organização, o Grupo Austral tratava-se de uma Empresa contratada.

Claro, os Diretores da WMA em suas funções, principalmente os de Pista e Campo (Stadia) e Provas de Rua (No Stadia), foram incansáveis, para somar no sucesso do Campeonato. E para lembrar, ao antigo Presidente da ASUDAVE, o maior sucesso do Campeonato foi a parte Técnica e infraestrutura nos 04 (quatro) Estádios, tudo sobre a responsabilidade da ABRAM, inclusive o controle de dopagem.

Em resumo, ASUDAVE não teve nenhum ônus com o Mundial.

Quanto ao sucesso da participação dos Atletas Masters Sul Americanos deveu-se à exclusiva iniciativa dos Atletas individualmente e principalmente das Associações Nacionais. No Mundial inscreveram-se 2018 atletas da América do Sul que, em sua esmagadora maioria, só puderam participar de um Campeonato Mundial da WMA pelo fato de ele ter acontecido em nosso continente. Basta verificar a pequena participação de atletas sul americanos quando esse Campeonato acontece em outros continentes.  Isso só foi possível porque a ABRAM não se intimidou diante do tamanho do desafio, das críticas e dos boicotes.

De resto, queremos lembrar que atletismo se faz dentro da pista, do campo e nas ruas. Com certeza a nova Diretoria mudará este pensamento arcaico e teremos o atletismo que sempre desejamos. E por isso, podem contar com o apoio do Brasil.

Em novembro de 2015, esperamos todos os atletas irmãos Sul Americanos em Porto Alegre. E também podem contar sempre, com nossa dedicação e respeito ao atletismo Master Sul Americano!

Abraços,

Francisco Hypolito da Silveira

Presidente da ABRAM

 

Vejam os arquivos:

https://www.youtube.com/watch?v=TbjLwgBD7Rg

https://abrambrasil.com/galeria-de-fotos/#img-20091029-010144711-jpg

 

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